Elisabeth Moss quer sequência de O Homem Invisível, mas diretor prefere manter a história encerrada

Lançado em 2020, O Homem Invisível foi um dos grandes sucessos do início da década. Dirigido por Leigh Whannell e estrelado por Elisabeth Moss, a versão moderna do clássico literário de H. G. Wells arrecadou US$ 144,5 milhões em bilheteria mundial, com um orçamento de apenas US$ 7 milhões, sendo amplamente elogiado pela crítica e pelo público.

Desde a estreia, muito se especulou sobre uma continuação, inclusive com rumores de que Whannell poderia comandar um projeto intitulado The Invisible Woman. No entanto, o diretor já deixou claro, em entrevista ao The Hollywood Reporter, que não tem interesse artístico em retomar a história:

“Fiquei tão feliz com o final de O Homem Invisível que simplesmente não sinto necessidade artística de prosseguir com ele. O estúdio pode olhar para isso e dizer: ‘Bem, achamos que devemos continuar porque queremos ganhar mais dinheiro’. Mas, em termos artísticos, eu penso: ‘Essa é uma bela porta fechada. Vamos deixá-la fechada.’”

Apesar disso, Elisabeth Moss segue otimista quanto à ideia de uma sequência. Em entrevista recente ao ScreenRant, a atriz afirmou que ainda está tentando levar o projeto adiante:

“Nós ainda queremos muito fazer, então seguimos trabalhando nisso. Só precisamos encontrar o roteiro certo.”

Moss também relembrou que o filme estreou pouco antes da pandemia, e que tanto a Universal quanto Jason Blum poderiam ter aproveitado o sucesso para lançar uma sequência apressada, mas preferiram não sacrificar a qualidade:

“Ele ficou em cartaz por duas semanas antes da COVID e fez centenas de milhões de dólares. Poderíamos facilmente ter feito uma continuação rápida, jogado em streaming, e algumas pessoas teriam ganhado dinheiro com isso. Sou muito grata à Universal e ao Blum por não terem feito isso e por realmente quererem que o projeto valha a pena. Nós amamos muito esse filme e temos muito orgulho dele.”

Segundo a atriz, a maior preocupação é garantir que a sequência esteja à altura do original:

“Queremos ter certeza de que, se fizermos uma continuação, ela seja digna e tão boa quanto, ou até melhor. Isso tem nos atrasado, mas não acho que seja algo ruim. Se vamos fazer, tem que ser do jeito certo.”

No primeiro filme, Moss interpretou Cecilia Kass, uma arquiteta que tenta escapar de um relacionamento abusivo com o cientista Adrian Griffin (Oliver Jackson-Cohen). Após a suposta morte dele, ela passa a ser perseguida por uma força invisível que a deixa à beira da loucura.

Os fãs terão que esperar um pouco mais, mas a recente atualização de Moss indica que uma sequência ainda pode acontecer, e do jeito certo.